Sobre HD externo bootável e liberdade em Tablets e Smartphones

Olá, WEBloucos.

Há algumas semanas amanheci com alguns probleminhas de webloucos iniciantes de tudo:

1) Ganhei um tablet que não me serve para nada além de navegar pela internet, e ainda assim, notei que as páginas que falam em root ou similares fecham sem mais nem menos, me forçando a reiniciar o navegador. O tablet ainda não é "rootável", falarei dele mais adiante.

2) Eu precisava de um celular com 2 chips para trabalho. Precisava manter o meu chip, para quando estivesse na minha área de DDD. E o espaço para o segundo chip seria usado para chips variados, a depender da área DDD que eu esteja a trabalho.

3) Precisava formatar um HD externo, tornando-o bootável em qualquer aparelho-sistema-situação. Os arquivos que eu mexesse deveriam ser salvos mas, ao mesmo tempo, não deixar rastros em máquinas de terceiros.

4) Ganhei também um notebook e desejava que ele pudesse iniciar pelo HD externo, ignorando o HD interno.

O Tablet

A primeira coisa que pensei foi: Tenho que "rootear" - Azeda ilusão!
Pelo que entendi, ele foi originalmente desenvolvido com Android 2.-alguma coisa. Como o SO já estava na versão 4, o tijolo deve ter enfrentado problemas com a aceitação do mercado. O que fizeram? Inventaram de fazer uma gambiarra, transformando o tijolo para a versão 4 do Android. Não formataram o chip, apenas remendaram a partir de um ponto qualquer. Por dentro, ele não é nada, nem tem nome reconhecido por nenhum equipamento onde o testei. Voltarei a ele novamente...

O celular

O meu celular era só celular, prefiro aparelhos assim. Precisava de outro porque ele começou a apresentar problemas como ligações pipocadas ou com som muito baixo ou outra coisa qualquer. Para terem uma ideia, este meu celular tem mais de 6 anos. Foi um dos primeiros modelos mais simples da nova tecnologia dos "finos" - logo depois dos tijolões pesadões. Nunca usei a internet wap dele. Tinha visto um Blackberry que aceita 2 chips, onde eu gastaria menos de 200 reais - estava perfeito para mim.

Meu filho, ao me ouvir comentar que ia comprar um novo celular, encheu o saco para eu ficar com o dele e usar o dinheiro que eu gastaria para comprar um novo para ele. Apesar de nenhum argumento dele ser suficientemente forte para me fazer cair nessa conversa, acabei cedendo para ver o rapazinho feliz - coisa de mãe.

O do meu filho, que agora é o meu, também é de um chip, o que não me ajuda em nada. Espero que as ligações sejam claras e l´mpidas, sem pipocagem ou interferências. Ao menos nesse ponto, parece que melhorei em alguma coisa.

Notei, de cara, que meu filho não tinha rooteado o aparelhinho ainda. Um Galaxy Ace, de uns 2 anos de uso e nunca pensou em rootear o aparelho? Smartphone rooteado é uma questão de honra e de direitos - quem paga é que sabe o que quer e o que não quer. A Defesa do Consumidor devia proibir terminantemente a venda de equipamentos escravizados, como os que temos no mercado. A boa notícias é que já li que este aparelhinho é fácil de ser rooteado, o que farei logo depois de resolver meu HD externo.

O HD externo

Tive dificuldade para achar a informação que eu queria. Grande parte dos artigos e dicas falam em pen-drive.

Para uma weblouca ignorante, é preciso ter a linguagem clara e direta acompanhada de um passo a passo cuidadoso para HD externo, e não para os pen-drivers. "é a mesma coisa" para quem sabe. Quem não sabe,fica achando que é outra coisa, de outro mundo.

Depois de 1 mês lendo e pesquisando, finalmente descobri que ao tratar de fazer o HD externo bootável,podemos seguir os tutoriais dos pen-drivers. O tamanho das partições é problema nosso, temos que nos virar nos 30 para descobrir os segredos e artimanhas que os experts escondem.

Outra dificuldade foi para tentar descobrir a real diferença e funcionamento de uma distro LTS server, desktop, para tablets e smatphones, etc. Tem ainda versão pc, amd64, i3-alguma coisa, i4-alguma coisa, i5-alguma-coisa e i6-alguma coisa. Quêêêê??

Tenho lido muito sobre distros Linux. Tenho uma distro instalada em dual boot no meu desktop que quase não uso por medo de estragar o sistema. Sabe aquele paradoxo de gosto tanto que não uso para não estragar? Mais ou menos, é isso.

No fundo, o que eu queria era um SO 100% Linux na máquina, com um jeito de poder continuar usando o Photoshop. Não me acertei com o Gimp e olha que tentei bastante. Lia em alguns posts os linuxeiros falarem em virtualbox para abrir Windows no Linux mas não via nada que se aprofundasse no assunto. Tinha a impressão que isso era coisa de nerds doentes, hackers do mal, qualquer coisa errada. E 3 anos se passaram, com um desktop dual boot, com uma dona doida para abandonar windows para usar Linux. Essa semana fui buscar informações mais precisas sobre o virtualbox e vi que não é nenhum bicho de sete cabeças nem nada daquilo que eu imaginava.

HD externo resolvido como bootável e uso de virtualbox, para levar nas viagens de trabalho, podendo mexer e atualizar à vontade - exatamente o que eu queria. Poderei iniciar o noebook pelo hd externo também, ignorando completamente o hd interno.

O Notebook

Veio sem um Manual decente. Fiquei sem saber o que fazer com um retângulo grandão que veio junto. No manual não falava sobre aquele trombolho e estava quase pensando que era um troço qualquer que iria ficar ocupando espaço na gaveta até sei lá quando.

Ainda não sei o que isso faz mas já sei onde enfiá-lo (e não é naquele lugar.. ou talvez seja "aquele lugar" do notebook...rs). Esse retângulo meio pesadinho é para colocar na traseira da máquina, na metade de baixo.

Tem uns encaixes parecidos com a bandeja porta-ovos da minha geladeira. Encontrei o lugar onde encaixa e encaixei. Não sei se era para encaixar e deixar encaixado ou se há alguma utilidade para aquilo que só deveria ser usada em alguma ocasião específica. Mas encaixei e não tiro mais. Era isso ou deixar na gaveta.

Porque pede e-mail e senha para acessar as funcionalidades do notebook? Não gostei nada disso. Não tem problema porque em breve ele iniciará pelo HD externo, com a minha cara e minhas vontades Espero encontrar as informações que tornem o notebook iniciável pelo externo, senão, nada feito. Com certeza é pela BIOS, só falta eu descobrir como acessar a BIOS do notebook.

Voltando ao Tablet - este é o problema mais sério

A primeira vez que conectei no meu desktop com windows 7, foi reconhecido totalmente: aparecia o nanda flash e o cartão interno. Como eu não sabia o que fazer nem como rootear, essa oportunidade foi perdida. Da segunda vez em diante, o desktop não me mostrava mais o nanda flash nem me deixava mexer nos arquivos. Cheguei a pensar em reinstalar o windows do cd, que estaria sem atualizações, para tentar novamente o acesso ao nanda flash. Não parti para essa ação radical pela indisponibilidade de tempo para  poder deixar novamente com a cara que eu preciso para trabalhar. Tenho só hoje para resolver tudo, com smartphone, hd externo, notebook e o tablet. E ainda cuidar de casa, de comida, atualizar os estudos e fazer as tarefas do trabalho. No meio disso tudo, este blog é um playground que me ajuda a pensar.

Muitos pensam, com toda lógica: Se o Android é derivado de uma base Linux, então posso instalar Linux no tablet (meu sonho). Os desenvolvedores dizem que não (não acredito), que a instalação Androis é uma instalação para determinado processador, chipset e outros poderes. Pensei comigo: E a instalação pela internet, a tal da netbook, não seria adequada? Não vi respostas nem tutoriais nem instruções sobre. Também não vi nada contra nem ninguém comentando sobre isso. Estranho, né? Seria tão prático: o usuário põe um arquivo, esse arquivo faz a verificação dos poderes e superpoderes do equipamento e instala os arquivos adequados. Simples, tão simples que sei lá por quais cargas d'água ninguém nunca pensou nisso.

Se ninguém toma a iniciativa, então eu tomo. Ainda não sei como farei isso mas farei. Preciso encontrar os artigos certos ainda e acho que não resolverei isso hoje como pretendo. Depois de hoje, acho que só conseguirei parar bem próximo do Natal, e será quando poderei mexer nisso de novo. Depois eu conto como foi.

WEBbeijos